terça-feira, 14 de maio de 2013

O fim da 1ª República e o "Estado Novo"


Durante a 1ª República, entre 1910 e 1926, Portugal viveu um período de grande instabilidade política e de dificuldades económicas, associada à subida de preços dos géneros alimentares, à baixa dos salários depois da 1ª Guerra Mundial, às revoltas e a greves constantes que provocaram o descontentamento de grande parte da população que desejava um governo forte capaz de restabelecer a ordem e a tranquilidade. 

Assim, em 28 de Maio de 1926, as tropas comandadas pelo general Gomes da Costa saíram de Braga, marcharam sobre Lisboa a 6 de Junho e derrubaram o Governo. 


Gomes da Costa e as suas tropas desfilam vitoriosos em Lisboa
 (6 de Junho de 1926)

De seguida dissolveram o Parlamento e suspenderam as liberdades individuais. 
Os militares substituíram a 1ª República por uma Ditadura Militar e o poder passou a ser assumido por militares. 
O general Óscar Carmona tornou-se Presidente da República a 1928 e nesse mesmo ano, convidou para Ministro das Finanças, António de Oliveira Salazar, que conseguiu um equilíbrio financeiro através do aumento dos impostos e da diminuição das despesas com a saúde, educação e a assistência social. Por essa razão, a sua influência política cresceu muito e foi considerado o “Salvador da Pátria”.


Em 1932, devido ao seu prestígio, foi nomeado Chefe do Governo (Presidente do Conselho de Ministros) e a partir desse ano passou a controlar o governo do país e a tomar todas as decisões importantes.
 Em 1933 foi aprovada uma nova Constituição que pôs fim ao período da Ditadura Militar. Iniciou-se, assim, um novo período ditatorial que o próprio Salazar chamou de “Estado Novo”, para mostrar que a organização do Estado seria diferente da que existira durante a 1ª República. 



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